sexta-feira, 5 de julho de 2013

Vídeo Aula 27 - O professor não pode estar só - parte I

No trabalho com crianças com necessidades educacionais especiais, diversos elementos são fundamentais na integração do processo, tais como:
  • Família;
  • Comunidade escolar;
  • Setor de saúde.

Em outras palavras:
A família das crianças busca a aceitação e o acolhimento de seus filhos, além de conhecimento acerca da necessidade diagnosticada, bem como o vínculo, a efetivação de relações sociais, as quais são consideradas como principal benefício da inclusão. Entretanto, há dúvidas em relação ao fato de a escola não estar preparada para a tarefa de incluir e educar essas crianças.
As demais famílias têm receio da interação de suas crianças com as que têm NEE, pois temem a imitação de comportamento, a agressividade, entre outros fatores. Porém, consideram essa convivência como um princípio ético.

Os professores, na maioria das vezes, não se consideram preparados para garantir a aprendizagem e lidar com as diferenças dessas crianças na sala de aula, pois  suas preocupações aumentam, além de buscar estratégias para a criança  portadora de NEE, precisa estabelecer regras de convivência entre todos os alunos, conscientizando-os de que "ser diferente é normal".
Deve-se procurar identificar as habilidades que as crianças com necessidades educacionais especiais possuem, do mesmo modo que estas devem ter suas capacidades e interesses atendidos. Assim, potencializar suas habilidades é uma maneira de incitá-las a progredir e desenvolver novas capacidades.

As demais crianças devem ter seus interesses atendidos, além de sua curiosidade trabalhada de forma adequada, com incentivo ao respeito pela diferença. Desse modo, o professor deve refletir com elas e estabelecer regras básicas de convívio, uma vez que certamente muitas poderão contribuir com a rotina das aulas, auxiliando as crianças portadoras de NEE de diversas formas, conforme já vivenciei em uma escola em que atuei. Lá, havia uma aluna portadora de paralisia cerebral, a qual era auxiliada pelos colegas, que conduziam sua cadeira de rodas, carregavam seu material, ajudavam-na na hora do lanche, enfim,  os próprios alunos eram engajados e se organizavam para colaborar com ela, sempre mediados pela professora e demais funcionários da escola. 
Tal exemplo remete-nos à importância da atuação da escola, representada por toda a equipe e demais parceiros, como os profissionais de saúde, os quais precisam conhecer o ambiente escolar para que sua contribuição seja o mais próxima possível das reais necessidades de todos os envolvidos nesse processo inclusivo.


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