sexta-feira, 5 de julho de 2013

Vídeo Aula 15 - Como anda a educação especial no país?

Nessa vídeo aula, obtivemos algumas informações sobre a educação especial no país:

Segundo dados do MEC - Ministério da Educação - o número de matrículas de alunos com necessidades especiais cresceu consideravelmente entre os anos de 1998 e 2006. Assim, alunos que frequentavam escolas especializadas,estão passando a frequentar escolas regulares, porém, a maioria ainda está fora da escola.  

A professora também relatou que a partir de um estudo, percebe-se que há algumas complicações no cenário da educação especial no Brasil em escolas regulares :

  • Registros e informações: são precários, irregulares e lacunares. Enquanto na escola especial o registro é detalhado e regular, as escolas regulares apresentam dificuldade em ter um registro de seus alunos.
  • Diagnóstico: são amplos, genéricos, impossibilitam um trabalho direcionado às reais necessidades do aluno. Além disso, há muitos alunos que nem sequer possuem diagnóstico, sendo apenas classificados como deficientes.
  • Dominância absoluta de meninos: a maioria dos diagnósticos é de meninos. Será que as meninas estão sofrendo múltiplas exclusões? 
  • Tempo de permanência na escola: na escola pública, a maioria fica de um a quatro anos no ensino regular.  Percebe-se que as crianças com deficiência chegam a frequentar a escola, mas não permanecem. Já nas escolas especializadas, as crianças podem passar o resto de suas vidas.

Sendo assim, percebe-se que o passo inicial é lutar para que, ao menos, esses alunos sejam diagnosticados, para que por meio desse registro o educador possa buscar formas de intervir diretamente de acordo com a necessidade do aluno e a educação inclusiva cumpra seu real papel.



SUGESTÃO DE LEITURA:

A coletânea Tornar a educação inclusiva, resultado da parceria entre a UNESCO 
e a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd), 
procura aprofundar a discussão sobre o conceito e as práticas da educação inclusiva, 
agregando a contribuições de pesquisadores brasileiros às reflexões de
 especialistas 
internacionais nesse campo. Em um país tão diverso e complexo como o Brasil, a 
educação não pode representar mais um mecanismo para excluir as pessoas cujas 
necessidades de aprendizagem exigem uma atenção especial. Na educação para 
todos, é inaceitável que se qualifique “todos”.






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